Trivento Reserve Cabernet/Malbec 2004
Nome comercial: Trivento Reserve
Produtor: Trivento
Tipo: Tinto
Uvas: Cabernet / Malbec (50% de cada)
Ano: 2004
Região: Mendonza (Argentina)
Álcool: 13,5%
Preço: R$ 26,00 (Carrefour – www.carrefour.com.br)
Nesta semana vamos novamente de vinho boludo, outro argentino de Mendonza. Só que desta vez é um tinto, um belo corte de Cabernet com Malbec. Estou falando do nosso glorioso Trivento Reserve, que passou um período em barricas de carvalho francês e deixa isso bem claro quando levado ao nariz e à boca. Parece até que tem uma árvore lá dentro. É verdade! Para o enólogo que o fez, só resta escrever um livro e fazer um filho, pois a árvore não só já plantou como a engarrafou (e numa bela botella, diga-se de passagem).
O vinho, num primeiro momento, dá a impressão de que será bastante agressivo e exageradamente tânico, mas nossa uva Malbec dá uma bela amansada na Cabernet e o resultado é um vinho potente no nariz, macio na boca, com taninos suaves e agradabilíssimos que, certamente, foram muito bem tratados durante o estágio de 8 meses no carvalho. Na boca os sabores predominantes são de pimenta no início e chocolate do meio para o final. Aliás, uma bela barrinha de chocolate. Não chega a ser um Wonka premiado com um ticket para visitar a fantástica fábrica do sr. Willy Wonka, mas é de respeito.
Eu diria que é um vinho para aquele domingo nublado (e com garoa para quem estiver em São Paulo), ideal para espantar a deprê que ronda dias assim. Sabem como é, uma botellinha deste argentino, aquela esticadela na sala e a presença de alguns amigos para assistirem ao jogo na TV, ou, claro, a companhia da gata. No caso dos amigos, é bom que evita o consumo em escala industrial de vevejas em pleno domingão. Com a gata, tratando-se de um domingo chuvoso, já sabem... Ainda mais ouvindo um (bem, isso é com o Fafau).
Abraços a todos e vamos bebendo!
Dica do Fafau – Harmonizando com música
por Rafael Cury (músico e redator publicitário)
Vamos lá, Pueblo. Madeira combina com instrumentos acústicos. Argentina, com tango. Que tal juntar tudo isso, num único álbum que é memorável? Aqui vai: Soul of The Tango: The Music of Astor Piazzolla, do violoncelista Yo Yo Ma. Aliás, o ritmo que nós brasileiros mais gostamos é o tango, sabiam? Porque nele, tem sempre um argentino sofrendo.
Voltando ao CD, o que se pode dizer de Yo Yo Ma? Um dos mais populares e talentosos instrumentistas da música erudita, com amplo reconhecimento internacional, homenageia nesta obra-prima o maior compositor de nuestros hermanos, Astor Piazzolla. Coloque o disquinho no seu CD player e, na primeira faixa, ouça a força de “Libertango” (que harmoniza perfeitamente com o aroma potente do Trivento). Depois disso, note a sutiliza e doçura com as quais Yo Yo Ma interpreta as suítes de Piazzolla. Ótimo! O violoncelo funcionou como a Malbec do vinho, suavizando cada nota proferida.
Concluindo, este vinho e este disco são a prova real de que existem boludos com muito bom gosto. São pessoas que não têm nada a ver com o senhor Carlitos Tevez, que ouve Cúmbia, deixa o glorioso Alvi-Negro e vai jogar no West Ham, timeco de segunda divisão da porcaria do Campeonato Inglês (desculpem, eu precisava desabafar).
Produtor: Trivento
Tipo: Tinto
Uvas: Cabernet / Malbec (50% de cada)
Ano: 2004
Região: Mendonza (Argentina)
Álcool: 13,5%
Preço: R$ 26,00 (Carrefour – www.carrefour.com.br)
Nesta semana vamos novamente de vinho boludo, outro argentino de Mendonza. Só que desta vez é um tinto, um belo corte de Cabernet com Malbec. Estou falando do nosso glorioso Trivento Reserve, que passou um período em barricas de carvalho francês e deixa isso bem claro quando levado ao nariz e à boca. Parece até que tem uma árvore lá dentro. É verdade! Para o enólogo que o fez, só resta escrever um livro e fazer um filho, pois a árvore não só já plantou como a engarrafou (e numa bela botella, diga-se de passagem).
O vinho, num primeiro momento, dá a impressão de que será bastante agressivo e exageradamente tânico, mas nossa uva Malbec dá uma bela amansada na Cabernet e o resultado é um vinho potente no nariz, macio na boca, com taninos suaves e agradabilíssimos que, certamente, foram muito bem tratados durante o estágio de 8 meses no carvalho. Na boca os sabores predominantes são de pimenta no início e chocolate do meio para o final. Aliás, uma bela barrinha de chocolate. Não chega a ser um Wonka premiado com um ticket para visitar a fantástica fábrica do sr. Willy Wonka, mas é de respeito.
Eu diria que é um vinho para aquele domingo nublado (e com garoa para quem estiver em São Paulo), ideal para espantar a deprê que ronda dias assim. Sabem como é, uma botellinha deste argentino, aquela esticadela na sala e a presença de alguns amigos para assistirem ao jogo na TV, ou, claro, a companhia da gata. No caso dos amigos, é bom que evita o consumo em escala industrial de vevejas em pleno domingão. Com a gata, tratando-se de um domingo chuvoso, já sabem... Ainda mais ouvindo um (bem, isso é com o Fafau).
Abraços a todos e vamos bebendo!
Dica do Fafau – Harmonizando com música
por Rafael Cury (músico e redator publicitário)
Vamos lá, Pueblo. Madeira combina com instrumentos acústicos. Argentina, com tango. Que tal juntar tudo isso, num único álbum que é memorável? Aqui vai: Soul of The Tango: The Music of Astor Piazzolla, do violoncelista Yo Yo Ma. Aliás, o ritmo que nós brasileiros mais gostamos é o tango, sabiam? Porque nele, tem sempre um argentino sofrendo.
Voltando ao CD, o que se pode dizer de Yo Yo Ma? Um dos mais populares e talentosos instrumentistas da música erudita, com amplo reconhecimento internacional, homenageia nesta obra-prima o maior compositor de nuestros hermanos, Astor Piazzolla. Coloque o disquinho no seu CD player e, na primeira faixa, ouça a força de “Libertango” (que harmoniza perfeitamente com o aroma potente do Trivento). Depois disso, note a sutiliza e doçura com as quais Yo Yo Ma interpreta as suítes de Piazzolla. Ótimo! O violoncelo funcionou como a Malbec do vinho, suavizando cada nota proferida.
Concluindo, este vinho e este disco são a prova real de que existem boludos com muito bom gosto. São pessoas que não têm nada a ver com o senhor Carlitos Tevez, que ouve Cúmbia, deixa o glorioso Alvi-Negro e vai jogar no West Ham, timeco de segunda divisão da porcaria do Campeonato Inglês (desculpem, eu precisava desabafar).
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