Altosur Sauvignon Blanc 2006
Nome comercial: Altosur 2006
Produtor: Finca Sophenia
Tipo: Branco
Uva: Sauvignon Blanc
Ano: 2006
Região: Tupungato - Mendonza (Argentina)
Álcool: 12,5%
Preço: R$ 32,00 (Expand – www.expandgroup.com.br)
Para comemorar o inverno que não teve, a primavera que não chegou e este calor insuportável que não deve ir tão cedo, optamos por um vinho branco, extremamente jovem, bastante cítrico e altamente refrescante (se gelado na temperatura correta, claro, algo em torno de 10 ºC, aproximadamente).
O escolhido é o Altosur, produzido aos pés da Cordilheira dos Andes pela Finca Sophenia, no Vale do Tupungato, em Mendonza. Feito com a uva Sauvignon Blanc, ele tem um aroma concentrado de abacaxi que é uma explosão. Imaginem que alguém pegue um abacaxi geladinho, recém-saído do abacaxizeiro, e jogue no seu nariz. É ele! Fantástico! E na boca é a mesma sensação. El Señor Altosur 2006 possui uma acidez maravilhosa que proporciona uma salivação muito agradável (é praticamente uma cachoeira cítrica). Na seqüência surgem novos aromas de frutas, talvez maracujá, pêssego... nada tão explosivo mas bastante perfumado. E com o tempo o vinho suaviza na boca, fica mais adocicado no nariz e permanece por um bom tempo, já que o final é bem prolongado.
Na escala da coluna “Vamos Bebendo!” que vai de... bem, sei lá, estamos inventando agora, este Sauvignon se encaixa no patamar “Pé na Areia”. Ou seja, é aquele vinho ensolarado, praiano, que deve ser consumido bem geladinho, com pouca roupa, cheio de mulher em volta, mas de preferência com a especial do lado. O que pede pra ouvir? Não sei! Isso é com o Fafau. E pra comer? Também não sei, é com o Paulinho. De resto, pelo preço (32 pilas), é pra comprar uma caixinha com 6 botellas e rumar para o litoral. Afinal, frio agora, só em filme de Papai Noel. Grande abraço a todos!
Dica do Fafau – Harmonizando com música
por Rafael Cury (músico e redator publicitário)
Caros amigos, se algum de vocês acha que vinho branco é coisa de menina, tome um goleta deste boludo para conferir que quem tem bolas também pode aderir a este tipo de bebida. O aroma é potente, o sabor é potente, tudo com uma acidez deliciosa que fica na boca. E falando em acidez, que tal combinar esta botellinha com o mais ácido dos nossos compositores, Caetano Veloso? A língua afiada do baiano combina direitinho com o Altosur. Você pode até caetanear dando um pití se o vinho não estiver na temperatura certa!
E o álbum escolhido é Estrangeiro. Lançado em 1989, o disco tem um pouco de tropicalismo, com arranjos arrojados e letras agressivas (pura caetanice). Porém, numa segunda audição, percebemos toques suaves, poéticos, sempre presentes nas canções de Caê – ouça "Branquinha" e "Genipapo Absoluto" para conferir. Tem até a faixa "Meia Lua Inteira", tema da novela Tieta, para você soltar sua baianidade nagô. O Osnar (aquele que não saía do bar do Charlita) só tomava Altosur.
Preciso explicar mais? Potência e suavidade (como no vinho). Complexidade e doçura (como no vinho). Perfeito para um dia na praia (como o vinho).
Minha sugestão é: praia, livro do Jorge Amado, disco do Caetano, Altosur e muita, mas muita preguiça! Então, meu rei, aproveite esta dica para acabar com o seu preconceito com os vinhos brancos. E também para deixar de falar "eu não gosto do Caetano porque ele sai na revista Caras", "eu não gosto do Caetano porque ele é gay", "o Caetano se acha". Afinal, a grandiosidade da sua obra deixa em segundo plano qualquer temperamento controverso de Velô.
Abraço pra Dona Canô!
Dica do Chef – Harmonizando com a comida
por Paulinho Martins (chef do Txai Resort, Itacaré – BA)
Boa rapaziada!!!!
Essa semana está boa mesmo! Caetano e Sauvignon Blanc juntos é demais.
Melhor que ostra e Chablis ou cordeiro e Cabernet Sauvignon. Realmente a sutileza e a elegância deste vinho de Mendoza se harmonizam como uma luva com o som do meu conterrâneo (sim, já virei baiano!!!).
Este é um vinho leve e muito refrescante, com certeza deve ser bebido gelado, não congelando, mas bem frio mesmo.
Minha sugestão é um ceviche de peixe à moda baiana que eu faço aqui no Txai. Fatias de peixe fresco cru temperadas com limão, água de coco, coco fresco e pimenta-dedo-de-moça. Tenho certeza! A suavidade do peixe temperado na água de coco, junto com a acidez do limão e a força da pimenta vai casar direitinho com a força cítrica e a refrescância deste Altosur e a elegância baiana do nosso amigo Caetano.
Pra terminar, gostaria de deixar bem claro que o Caetano não é viado, uma vez que ser viado dá muito trabalho e aqui na Bahia nós não gostamos muito disso.
Abraço pra vocês, Caetano, dona Canô, Ogum, Iemanjá, Ivete e para qualquer outro baiano porreta!!!
Esqueci!!!!!!!!! E vamos bebendo!!!
Produtor: Finca Sophenia
Tipo: Branco
Uva: Sauvignon Blanc
Ano: 2006
Região: Tupungato - Mendonza (Argentina)
Álcool: 12,5%
Preço: R$ 32,00 (Expand – www.expandgroup.com.br)
Para comemorar o inverno que não teve, a primavera que não chegou e este calor insuportável que não deve ir tão cedo, optamos por um vinho branco, extremamente jovem, bastante cítrico e altamente refrescante (se gelado na temperatura correta, claro, algo em torno de 10 ºC, aproximadamente).
O escolhido é o Altosur, produzido aos pés da Cordilheira dos Andes pela Finca Sophenia, no Vale do Tupungato, em Mendonza. Feito com a uva Sauvignon Blanc, ele tem um aroma concentrado de abacaxi que é uma explosão. Imaginem que alguém pegue um abacaxi geladinho, recém-saído do abacaxizeiro, e jogue no seu nariz. É ele! Fantástico! E na boca é a mesma sensação. El Señor Altosur 2006 possui uma acidez maravilhosa que proporciona uma salivação muito agradável (é praticamente uma cachoeira cítrica). Na seqüência surgem novos aromas de frutas, talvez maracujá, pêssego... nada tão explosivo mas bastante perfumado. E com o tempo o vinho suaviza na boca, fica mais adocicado no nariz e permanece por um bom tempo, já que o final é bem prolongado.
Na escala da coluna “Vamos Bebendo!” que vai de... bem, sei lá, estamos inventando agora, este Sauvignon se encaixa no patamar “Pé na Areia”. Ou seja, é aquele vinho ensolarado, praiano, que deve ser consumido bem geladinho, com pouca roupa, cheio de mulher em volta, mas de preferência com a especial do lado. O que pede pra ouvir? Não sei! Isso é com o Fafau. E pra comer? Também não sei, é com o Paulinho. De resto, pelo preço (32 pilas), é pra comprar uma caixinha com 6 botellas e rumar para o litoral. Afinal, frio agora, só em filme de Papai Noel. Grande abraço a todos!
Dica do Fafau – Harmonizando com música
por Rafael Cury (músico e redator publicitário)
Caros amigos, se algum de vocês acha que vinho branco é coisa de menina, tome um goleta deste boludo para conferir que quem tem bolas também pode aderir a este tipo de bebida. O aroma é potente, o sabor é potente, tudo com uma acidez deliciosa que fica na boca. E falando em acidez, que tal combinar esta botellinha com o mais ácido dos nossos compositores, Caetano Veloso? A língua afiada do baiano combina direitinho com o Altosur. Você pode até caetanear dando um pití se o vinho não estiver na temperatura certa!
E o álbum escolhido é Estrangeiro. Lançado em 1989, o disco tem um pouco de tropicalismo, com arranjos arrojados e letras agressivas (pura caetanice). Porém, numa segunda audição, percebemos toques suaves, poéticos, sempre presentes nas canções de Caê – ouça "Branquinha" e "Genipapo Absoluto" para conferir. Tem até a faixa "Meia Lua Inteira", tema da novela Tieta, para você soltar sua baianidade nagô. O Osnar (aquele que não saía do bar do Charlita) só tomava Altosur.
Preciso explicar mais? Potência e suavidade (como no vinho). Complexidade e doçura (como no vinho). Perfeito para um dia na praia (como o vinho).
Minha sugestão é: praia, livro do Jorge Amado, disco do Caetano, Altosur e muita, mas muita preguiça! Então, meu rei, aproveite esta dica para acabar com o seu preconceito com os vinhos brancos. E também para deixar de falar "eu não gosto do Caetano porque ele sai na revista Caras", "eu não gosto do Caetano porque ele é gay", "o Caetano se acha". Afinal, a grandiosidade da sua obra deixa em segundo plano qualquer temperamento controverso de Velô.
Abraço pra Dona Canô!
Dica do Chef – Harmonizando com a comida
por Paulinho Martins (chef do Txai Resort, Itacaré – BA)
Boa rapaziada!!!!
Essa semana está boa mesmo! Caetano e Sauvignon Blanc juntos é demais.
Melhor que ostra e Chablis ou cordeiro e Cabernet Sauvignon. Realmente a sutileza e a elegância deste vinho de Mendoza se harmonizam como uma luva com o som do meu conterrâneo (sim, já virei baiano!!!).
Este é um vinho leve e muito refrescante, com certeza deve ser bebido gelado, não congelando, mas bem frio mesmo.
Minha sugestão é um ceviche de peixe à moda baiana que eu faço aqui no Txai. Fatias de peixe fresco cru temperadas com limão, água de coco, coco fresco e pimenta-dedo-de-moça. Tenho certeza! A suavidade do peixe temperado na água de coco, junto com a acidez do limão e a força da pimenta vai casar direitinho com a força cítrica e a refrescância deste Altosur e a elegância baiana do nosso amigo Caetano.
Pra terminar, gostaria de deixar bem claro que o Caetano não é viado, uma vez que ser viado dá muito trabalho e aqui na Bahia nós não gostamos muito disso.
Abraço pra vocês, Caetano, dona Canô, Ogum, Iemanjá, Ivete e para qualquer outro baiano porreta!!!
Esqueci!!!!!!!!! E vamos bebendo!!!
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